segunda-feira, 3 de agosto de 2009

PORTA-RETRATO

O porta retrato me olha chamando o teu nome
Entre o vidro e madeira um vão
E em vão a fogueira me consome
Insone, insano meu corpo rasteja no chão
(no chão, no chão, no chão)

O porta retrato me consome chamando o teu nome
E a fogueira insone chora no chão
Sem magia no ar teu cheiro some
Insana a madrugada sussurra: Não!
(não, não, não)

O porta retrato sussurra em vão
Se peito se cala se esconde
Segurando meu peito na mão
E faminta tua boca me come
(come, come, come)

O porta retrato esconde a fumaça na mão
E fuma a madrugada não sei onde
Dá saudade e uma garrafa de ilusão
Sem amasso quero um maço do teu nome
(nome, nome, nome)

5 comentários:

Marília Domingues disse...

Cada vez q leio esse poema é como se fosse a primeira vez.
E sempre o leio com o tom da sua voz na minha cabeça, como na primeira vez (e única) que o escutei, e dessa forma as palavras ganham ainda mais vida.
Adoro tudo o que você escreve... "Tu é foda!" Bjus. =D

Lyla, a louca disse...

É seu? Jesus, que coisa bela! Adorei. Há uma poeta em minha convivência e eu nem me deu conta! Falta grave. Prometo não repetir. Bjos

Paulo Borges! disse...

Se eu disser que vc é ótima não estarei exagerando. Como eu já lhe disse uma vez, não sou muito de ler poesias. Mas, as suas!!!!!!!! As suas são perfeitas!
Parabéns, MÔnica!!!!!!!!!!!!!!

Memória de Elefante disse...

muito bom,bom mesmo!

carlos disse...

Acho que já tinha te dito como esse poema é lindo, mas enfim, não custa dizer de novo. Lindo.