quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

(Paisagem Morta)


Sou um vaso de flores murchas
Esperando, na janela, você passar
Vidrado nela, de inverno a verão
Com o rosto pintado de tempo
Não me agüento de tantas luas
Faz tanto tempo, que não sei contar
Vidrado nela, já se foram tantos nãos
Não sei se são ou se as invento
As flores ali deitadas nuas
Esperando você aqui ou lá

5 comentários:

Unknown disse...

Muito bom!!! parabéns!!!

Paulo disse...

Ah, os poetas.
Escrevem tudo na medida certa, na hora certa e sempre com magia.
COmo eu disse, apesar de triste, o poema é perfeito.
Voce manja mesmo nesse negócio! E, como eu ja disse tbm, quero um livro quando lancar um...

Bjos, fique bem!
Abração

carlos disse...

To precisando botar umas flores na janela aqui de casa...

Anônimo disse...

ÓTIMOOOOO!!!!!!!!!!!

gabriela disse...

Quando eu lançar um livro? Minha nossa, já entendi quão exagerada você é. Poetas costumam ser assim... Por sinal, por favor, faça mais poesia, agrada-me muito.

Ah, e obrigada pelo comentário. Faz tempo que eu não venho por aqui, e chegar já com recepção assim é ótimo.

Beijocas.