domingo, 18 de julho de 2010

(sobre teus sonhos e meus segredos)


Me debruço sobre a Noite
Nela escorrego, derreto
Assim, em tanto desejo,
.........pra ver de lua teu sorriso
.........tua boca nua de palavra

Ao Sol me submeto
Num dia de certo deserto
Assim, em fervor obcecado,
Num calor de desespero,
.........pra ver tua pele (de areia) se arrepiar de medo
.........e comer no meu Sonho os teus segredos

(17.07.2010)

4 comentários:

Lyla, a louca disse...

Hum... esse poema é sugestivo. E muito lindo tb!
Vontade de ter alguém...

nath-chan disse...

Adoooooreeei menine. Não sei se sou A leitora, ou UMA DAS. Mas vou ficar lendo sempre agora hihihihihih. Beijosss

Paulo disse...

Que ânsia! Que desejo! E quanto segredo!
Um dia eu tentei entender os poetas. Não há como. Poetas e poesias não foram feitos para serem entendidos, não.
Apenas me delicio com cada palavra, cada segredo escondido em forma de texto. Por incrível que pareça, é assim que me identifico com os seus temas, desejos e segredos.

É exatamente nesse calor de desespero e em fervor obcecado que me sinto, hoje e me sentia ontem e talvez vou me sentir amanhã... enquanto isso, vou comendo em sonhos os segredos de outrem.... enquanto isso, sonho.

Sei lá, parece que você me leu ao escrever esse texto!

De qualquer forma, me lendo ou não, PARABÉNS pelo talento e pela sensibilidade!

Bjão!

Marília Domingues disse...

Putz.. só tenho duas palavras para dizer: Que foda!