sábado, 31 de julho de 2010

As Horas

Maliciosamente,
Rastejantes,
Por debaixo da porta
eu as vejo passar;
Carregando em si o frescor daquilo que já foi
Daquilo que há de vir;
Marcando no tapete de chão as rugas
Da minha fome (do meu Desejo)
Da minha vontade;
Espalhando cansaço e espera
Por todo meu corpo
Por todo uma era.
Descompassando, uniformemente,
A vida que me resta

(27.07.2010)

6 comentários:

carlos disse...

Lindo. O desenho também é seu.

carlos disse...

*?

Marília Domingues disse...

Juro como no começou pareceu que você estava falando de formigas... Tipo vêm por debaixo da porta, carregando aquilo que já foi (tipo as sobras, marcando o tapete no chão... :O

Brincadeira!

Tá lindo, como tudo o que você escreve!

Paulo disse...

As horas, o tempo, passam pra todos!
Os desejos, as vontades e a falta de coragem podem ser determinantes na hora de se decidir se as horas, o tempo, ~vão passarm depressa ou não...

O que penso é que não se pode ficar parado olhando e deixando as horas, o tempo, passarem...
Agir e passar por cima dos medos é preciso!


Como sempre, ótimo olhar sobre a vida... as horas!

Bjosssss

Ana Flor disse...

Bonita!
Você!
e também sua poesia.

Anônimo disse...

lindo o poema


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